O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, esteve esta quarta-feira em Castro Daire, no âmbito do roteiro “Ver para Fazer”, que percorre o país de Chaves a Faro pela Estrada Nacional 2 (EN2).

A iniciativa, que conta também com a presença do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, tem como objectivo ouvir os autarcas locais e identificar prioridades nas áreas da mobilidade, habitação e coesão territorial.

Em declarações à comunicação social, Miguel Pinto Luz sublinhou que o roteiro é uma oportunidade para avaliar no terreno as necessidades e potencialidades do interior do país, promovendo “uma visão integrada do desenvolvimento regional”.

“Esta relação próxima com o território é essencial. Não podemos tomar decisões fechados em gabinetes, em Lisboa”, afirmou o ministro, destacando que o objetivo é “ouvir, recolher informação e concretizar”.

O governante classificou a Estrada Nacional 2 como “a espinha dorsal do território”, sublinhando o seu caráter simbólico e estratégico.

“A N2 atravessa Portugal exatamente pelo meio e representa bem o investimento ímpar que o Governo está a fazer no interior, em infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, na saúde, na educação, na energia e na água.”

Miguel Pinto Luz referiu ainda o investimento no IP3, confirmando que o Governo decidiu transformar os 21 quilómetros em falta em perfil de autoestrada, resolvendo “uma dúvida de décadas”.

“O IP3 é essencial na infraestruturação do país, tal como a conclusão da A13, o IC31 em Castelo Branco, o IP2 para Portalegre e a A26 para Beja”, sublinhou.

O ministro garantiu que as Infraestruturas de Portugal estão mandatadas para lançar as empreitadas, reforçando o compromisso do Governo em valorizar o interior e promover um desenvolvimento equilibrado do território nacional.